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Julio Souza

Automação residencial: por que arquitetos devem dominar o assunto?

By | Automação

Já pensou em controlar a temperatura do ar-condicionado, as luzes dos cômodos da sala, o movimento das cortinas e até a frequência da irrigação do jardim com apenas um toque na tela do celular? Há alguns anos, isso pareciacoisa de filme futurista. Hoje, com a automação residencial, o sonho se tornou realidade.

Soluções são lançadas no mercado ano após ano, sempre de olho nas tendências de consumo de uma população cada vez mais informatizada. A promessa é a mesma: tornar a nossa vida fácil, prática e cômoda.

Quer saber mais sobre as principais tendências da automação residencial? Acompanhe o post de hoje e descubra, também, qual é o papel do arquiteto no desenvolvimento de um projeto que seja rico em tecnologia sem perder todo o conforto que qualquer residência merece!

Qual é a importância da automação residencial para arquitetos?

É claro que, quando o assunto é automação residencial, muitas pessoas pensam logo de cara na praticidade e na possibilidade de ter uma casa supermoderna, mas a prática vai muito além desse benefício.

Você sabia, por exemplo, que uma casa automatizada é uma opção muito sustentável? Pois é! Dessa forma, é possível reduzir inúmeros desperdícios como o de água e luz, por exemplo, uma vez que o morador consegue gerenciar o consumo de onde estiver e da maneira que julgar melhor.

Além disso, a acessibilidade também não deve ser ignorada e é um benefício tanto para o arquiteto quanto para o cliente. Pense só: um smartphone já é suficiente para que o cliente tenha controle e gerenciamento de toda a casa. A vida do arquiteto também será facilitada, já que dessa forma é possível instalar ainda mais elementos que vão incrementar muito o projeto.

Um esquema de luzes, por exemplo, tem a capacidade de transformar o ambiente completamente. Porém, muitas vezes não chega a ser usado direito, já que o cliente precisaria ter o trabalho de ir até o interruptor e fazer a ligação.

Como a automação residencial é feita na prática?

Agora que você entendeu os principais benefícios da automação residencial, é hora de saber o motivo de o papel dos profissionais de arquitetura ser tão importante para que o processo de automação não dê errado.

É fundamental que o arquiteto esteja por dentro da tendência, como uma espécie de ponte entre o cliente e a empresa que fará o serviço de automação. Você será a principal referência nos seguintes pontos:

  • decoração que permita o posicionamento estratégico dos eletrônicos (como a TV, home theater, som ambiente);
  • projeto de luz do cômodo;
  • seleção dos revestimentos que harmonizam com o projeto de automação;
  • melhor opção de tecido para a cortina, por exemplo, caso ela seja automatizada;
  • consulta a engenheiros eletricistas sobre os alarmes;
  • orientação aos eletricistas a respeito dos cabos e fiações.

O arquiteto é um mediador fundamental nesse processo. Com sua expertise, será possível integrar toda a tecnologia desejada pelo cliente sem que o projeto perca sua identidade inicial.

Não é necessário conhecer termos técnicos da área e nem saber instalar um sistema de som automatizado com as próprias mãos. O que importa é o jogo de cintura que permita a realização de um bom “meio de campo”.

É justamente o arquiteto que vai avaliar a viabilidade e funcionalidade de cada um dos desejos do cliente. Por exemplo: imagine que a família deseja automatizar a casa toda. A empolgação está tão grande que o cliente quer colocar um home theater junto a uma grande televisão e um som ambiente com muita potência. O projeto atual, porém, especifica que a sala de estar é integrada à de jantar.

Vale dar a sugestão de dividir os dois ambientes, para que a sala de jantar seja um local mais calmo, com foco nas refeições e nas relações pessoais da família. Já a sala de estar, sim, pode ser totalmente equipada com televisão, som e muita tecnologia. Assim, o uso de um cômodo não atrapalha quem está no outro (o que poderia se transformar em algo desconfortável).

O exemplo acima é apenas uma ilustração das inúmeras funções que o arquiteto agrega ao seu trabalho quando um projeto de automação residencial começa a fazer parte da rotina.

Tenha sempre em mente a importância de se manter atualizado em relação às tendências. O comportamento humano está cada vez mais relacionado ao uso de tecnologia integrada na rotina, ou seja, é fundamental que o arquiteto seja uma referência na área. Imagine se seu cliente chega cheio de ideias para um projeto supermoderno e você não faz ideia do que ele está falando? Vai perder credibilidade, concorda?

Como fazer um projeto diferenciado?
Veja a seguir as melhores formas de fazer um projeto que vai conquistar o coração dos seus clientes.

– MONTE UMA SALA DE CINEMA
Já pensou em ter uma sala de cinema em casa? Não é difícil e nem tão caro, ou seja, o projeto é muito mais acessível do que se imagina.

É simples: separe um local da casa e transforme-o em um cômodo, ou, caso o projeto seja de reforma, use algum ambiente do qual o cliente pode abrir mão. Não precisa ser nada muito grande.

Coloque um sofá (ou dois, caso o espaço permita), de preferência um modelo reclinável, encha de almofadas e deixe uma mantinha na ponta, sempre visível — ela é inclusive uma ótima decoração para sofás. Vale também colocar um grande tapete que cubra boa parte do chão. O ideal para criar o “escurinho de cinema” é ter um sistema de blackout, seja na própria janela ou em cortinas.

A automação entra agora: posicione uma televisão (as de 49 ou 55 polegadas já são ótimas opções) em frente ao sofá e não se esqueça do home theater. O serviço de automação residencial será responsável por integrar o áudio da TV com um som ambiente, usando caixinhas colocadas dentro do teto, por exemplo, além de trabalhar nos esquemas de luz, cortina e ar-condicionado. Sua sala de cinema está pronta!

– CAPRICHE NA ÁREA EXTERNA
Seu cliente gosta de uma boa área verde, mas não tem tempo para se dedicar aos cuidados necessários? Com a automação, saiba que o investimento é de uma vez só e vai contribuir muito para a vida útil do jardim, além de deixá-lo sempre lindo.

Um bom deck unido a uma piscina e objetos de conforto —como espreguiçadeiras ou sofás de madeira com almofadinhas estilosas — já são um bom começo. Para integrar o ambiente, capriche no projeto do jardim.

Pense em acabamentos benéficos tanto para o jardim quanto para a área da piscina, o que evita desconfortos e acidentes. Selecione as melhores espécies de plantas, que vão em conjunto com os desejos do cliente, suas dicas e o estilo do projeto e, por fim, termine a decoração da forma que foi combinada.

No final, a automação entra com a irrigação automática, realizada sempre que o morador selecionar a opção no smartphone. Também existe automação especializada para a piscina, que é basicamente a integração das luzes internas, da cascata, filtro, bomba e temperatura — tudo na palma da mão.

Existe um mundo de possibilidades para quem pretende realizar um projeto rico em automação residencial. Não fique por fora das tendências que envolvem tecnologia e tenha em mente que elas farão parte da rotina do arquiteto cada vez mais e de forma muito rápida.

E então? Conseguiu visualizar a importância do domínio do assunto por arquitetos? Compartilhe o post em suas redes sociais para que seus amigos e colegas também fiquem por dentro!

Artigo original, da Archtrends: https://archtrends.com/blog/automacao-residencial/

Para europeus, segurança é o maior atrativo da automação

By | Segurança

Quais são os itens de automação que os consumidores mais valorizam? A pergunta foi feita a cerca de 8 mil usuários dos EUA e Europa, concluindo que a questão da segurança residencial é o principal fator na decisão de instalar um sistema automatizado. Entre os entrevistados, 24% citaram “alarmes de incêndio” ou “alertas de emergência” como os itens mais importantes.

O estudo foi realizado pela consultoria Strategy Analytics, especializada em tecnologia, ouvindo somente pessoas que têm em casa pelo menos uma conexão de banda larga. A empresa está oferecendo os dados coletados a fabricantes de produtos para automação, provedores de internet e também operadoras de telecom, prevendo que os recursos de automação serão cada vez mais procurados pelos usuários.

Outros itens citados nas entrevistas foram “monitoramento remoto por vídeo” (9%), “fechadura eletrônica” (9%), “simulador de presença” (9%), “termostato inteligente” (8%), “sensor para controle de água” (8%) e “campainha eletrônica” (8%).

Segundo os pesquisadores, existe “grande potencial de mercado” para pacotes de serviços agregando automação a outros recursos da casa, como banda larga e acesso a serviços de áudio e vídeo por streaming.
Para saber mais detalhes sobre a pesquisa, é necessário se cadastrar neste site.

Fonte: Revista Home Theater & Casa Digital

Sistemas de automação tornam as casas mais sustentáveis

By | Sustentabilidade

Por Builder Magazine *

Os compradores de casas nos EUA estão cada vez mais conscientes de como seus estilos de vida podem afetar o local em que vivem, a água que eles bebem e o ar que respiram. Muitos buscam ativamente maneiras de reduzir seu consumo e proteger o meio ambiente com dispositivos internos que monitoram e regulam o uso de energia.

A realidade é que os construtores podem ajudar clientes e potenciais compradores a administrar uma casa sustentável muito além da implementação de materiais de construção ecológicos. A geração atual de plataformas avançadas de automação residencial pode reduzir a pegada de carbono de um proprietário mais do que nunca e fornecer uma solução eficiente, mensurável e eficiente em termos de energia que esteja totalmente integrada na casa.

A automação residencial oferece controle sobre todos os sistemas dentro de uma residência, como irrigação, eletricidade, iluminação, climatização, sombreamento, entretenimento e segurança através de aplicativos móveis ou controles remotos proprietários e telas sensíveis ao toque. Além de permitir que um proprietário desligue ou ajuste as luzes com um único comando, uma plataforma de automação residencial permite que esses sistemas “conversem” uns com os outros. E esses sistemas podem reagir, de forma personalizada, às estações, ao tempo, ao movimento, à ocupação, à temperatura, à umidade e a outras condições. Assim, além do controle instantâneo, os proprietários podem configurar certas ações para ocorrer de forma autônoma em uma base regular ao longo do ano.

Com um sistema de automação residencial, vários subsistemas como segurança, iluminação, clima e irrigação podem ser configurados para responder uns aos outros de forma a conservar a energia. Por exemplo, uma abertura de janela pode desligar automaticamente o ar condicionado nessa área. Toldos inteligentes podem ser programados para atuar durante um dia de verão para bloquear o sol – mantendo confortável o ambiente doméstico sem ter que ligar o ar condicionado. Os “eventos” personalizados podem ser incorporados, como “home” e “away”, para reduzir automaticamente o consumo de energia em conformidade – e o proprietário pode controlar esses eventos remotamente, de qualquer lugar do mundo. As oportunidades para economizar energia através da automação residencial são substanciais.

“Sistemas de automação podem evitar o ‘consumo fantasma’, quando aparelhos em modo de espera consomem energia sem necessidade”.

Esses sistemas também permitem que os proprietários monitorem sua produção de energia em tempo real e consultem os logs passados ​​para ajustar sua atividade. Eles podem visualizar o histórico de seu sistema HVAC, monitorar temperaturas interiores e exteriores e configurar ações para ajustar a forma como usam o aquecimento ou o resfriamento no futuro. Além disso, os sistemas de automação podem monitorar o consumo de energia dos dispositivos da casa, o que ajuda a evitar o “consumo fantasma”, um efeito que freqüentemente ocorre com os produtos no modo “em espera”, consumindo energia sem realmente precisar dele no momento.Essas práticas eficientes em termos de energia não sacrificam luxo ou conveniência. As casas verdes começam com gerenciamento e controle de energia, mas não terminam por lá. Os mesmos sistemas que fornecem monitoramento e conservação de energia também oferecem benefícios de entretenimento para o proprietário. O controle e a automação também podem incluir sistemas de entretenimento, como sistemas de áudio multi ambientes, salas de mídia ou controle de temperatura de piscina e spa. Por exemplo, enquanto as cenas automatizadas fornecem um efeito de resfriamento que economiza energia, eles também fornecem sombra conveniente para bloquear a luz enquanto assistia televisão em uma sala de mídia.

Para construir com sucesso uma casa inteligente, é essencial para os construtores consultar um especialista que entenda como o sistema de controle e automação funciona e como ele se integra com os subsistemas da casa. Os construtores podem e devem capitalizar a automação residencial, fazendo parceria com especialistas em integração de tecnologia que se especializam em casas verdes. Também é benéfico para um construtor trabalhar com um integrador que possa servir o proprietário depois que a casa é vendida.

Os compradores de casas de hoje procuram os benefícios oferecidos pela automação residencial e são cada vez mais exigentes com respeito a soluções que reduzem o consumo de energia e a pegada de carbono. Os construtores podem atrair mais negócios, oferecendo soluções estas soluções para compradores domésticos que integram soluções ecológicas verdes na casa aprimorada e automatizada.

* Publicação americana voltada ao segmento de construção. O texto foi traduzido no Brasil pelo site da Aureside.

Fonte: Revista Home Theater & Casa Digital

4 dicas para comprar um fone de ouvido

By | Áudio e Vídeo

Use essas 4 dicas da galera do Rock in Rio para comprar seu fone de ouvido novo.

Na hora de comprar um fone de ouvido novo, quais são as suas preocupações? A qualidade de som realmente importa, mas um formato que melhor se adapte ao momento em que o fone será utilizado é um ponto que não pode ser negligenciado, já que o conforto é peça fundamental para curtir uma boa música. Confira a seguir 4 pontos que o pessoal do Rock in Rio acha essencial na hora de adquirir um modelo.

1 – Escolha o modelo ideal para você

Existem quatro tipos de fones. O mais simples, chamado de auricular. Ele é facilmente encontrado e possui o melhor preço, entretanto devido ao seu formato pouco anatômico, ele cai com facilidade das orelhas. Em seguida vem o intra-auricular. A diferença é uma ponteira de silicone, que além de garantir uma melhor fixação no ouvido, ele reduz o ruído externo, o que melhora a experiência sonora. O terceiro e o quarto modelo são o supra-auricular e o circumaural. Ambos possuem uma haste de suporte para a cabeça, mas a diferença entre eles está no tamanho das conchas de alto-falante. O primeiro é do tamanho da orelha, já o segundo é maior, e envolve a orelha (o que veda completamente o som);

2 – Atente-se a finalidade do fone que está sendo comprado

Se você irá usar o fone no celular, o ideal é escolher um que possua microfone. Mas se você gosta de ouvir música ao ir para a faculdade ou trabalho, um intra-auricular pode ser a melhor opção, já que isolar completamente o som externo pode ser perigoso. Já quem edita vídeo, precisa se concentrar no que está fazendo e um circumaural é a melhor opção, pois isola por completo o som externo;

3 – Analise a qualidade do som mesmo sem testar

Nem sempre é possível testar a qualidade do som, ainda mais com o crescimento do e-commerce. Uma maneira de driblar esse problema é ficar atento as especificações técnicas. A dica é atentar-se à sensibilidade, potência, impedância e frequência. A sensibilidade é definida por decibéis (dB), quanto maior o número, mais alto o som será emitido. A potência é definida por miliwatts (mW) e quando ele é inferior a 50 mW, dependendo da altura do som, ele pode começar a falhar e chiar. A impedância é definida pela quantidade de ohms do aparelho e quanto menor o valor, menos energia é necessária para fazer ele funcionar. Dessa maneira, é melhor para mp4 e smartphones. Por fim, a frequência é medida em Hertz (Hz) e o ouvido humano só escuta na faixa entre 20Hz e 20.000Hz, qualquer coisa abaixo ou acima desses valores não são apreciados pelos ouvidos humanos;

4 – Procure algo que fique melhor no seu bolso

Nem sempre o valor do fone garante uma boa qualidade. Muitas vezes um aparelho com preço elevado, não atende as necessidades do consumidor. Então, estabeleça quanto pode ser gasto na aquisição e pesquise a melhor opção utilizando os tópicos anteriores.

Texto: Guilherme Bomfim

Fonte: Revista Áudio & Vídeo